Um pouco de tudo
Passou por aqui um pouco de tudo
Um pouco do meu eu fragmentado em alma e carne
Despedaçado em partes perdidas
Passaram ilusões e paixões
Passou um amor que não era amor
Apenas passou...
Como passaram as estações
E as pegadas que somem na areia
Passou tanto sentimento dentro de mim
E ainda há muito que sentir
Tanto sentir que minhas palavras machucadas
Não podem exprimir
Passaram as memórias
Agora perdidas no labirinto do tempo
Mas não passou a solidão
Essa que me cala no silêncio do escuro
Não passou a dor
Um gosto acre de tanto rancor
Mas vai passar...
Como a tempestade que o vento
Traz e leva da minha janela
Passaram os momentos
Os sentimentos...Os tormentos
E ainda há muito que sentir.
Patricio Junior
27.08.08
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Gravura
Eu fui...
Um traço fosco na palidez da tela
Um verso inacabado
Fui escrava do meu corpo
Do desejo fluido... do toque aveludado
Das bocas e mãos
Tão livre para esquecer de tudo
Dona de uma liberdade docemente precoce
E agora prisioneira do meu amargo lembrar
Um tempo que não era meu
Mas era o agora e era a hora
O tempo para fazer e ser tudo...
Mas eu era tão perdida
E esquecida dentro de mim
Eu fui tudo em tão pouco tempo
Nas mais abstratas, absurdas
e inconvenientes definições
Um vício...uma cura
Um poço de sonhos adormecidos
Uma ferida de medos e pesadelos
Hoje... um ser imutável... monocromático
Instrumento das ilusões alheias
Eu fui à loucura mais sã
Fui morte... fui vida
Uma gravura pendurada na sua parede fria.
Patricio Jr
12.11.08
Eu fui...
Um traço fosco na palidez da tela
Um verso inacabado
Fui escrava do meu corpo
Do desejo fluido... do toque aveludado
Das bocas e mãos
Tão livre para esquecer de tudo
Dona de uma liberdade docemente precoce
E agora prisioneira do meu amargo lembrar
Um tempo que não era meu
Mas era o agora e era a hora
O tempo para fazer e ser tudo...
Mas eu era tão perdida
E esquecida dentro de mim
Eu fui tudo em tão pouco tempo
Nas mais abstratas, absurdas
e inconvenientes definições
Um vício...uma cura
Um poço de sonhos adormecidos
Uma ferida de medos e pesadelos
Hoje... um ser imutável... monocromático
Instrumento das ilusões alheias
Eu fui à loucura mais sã
Fui morte... fui vida
Uma gravura pendurada na sua parede fria.
Patricio Jr
12.11.08
Menina da Folia
Ah! O Carnaval...
A felicidade arrebatada
A euforia da folia
Faz da ilusão minha pobre alegoria
A menina da alegria
Desfila pela rua todo seu gracejo
Um corpo que exala desejo
Ah! a menina da folia
Faz o meu carnaval mais feliz
Ela balança o ventre
Dança sem música
Faz do corpo sua melodia
Tem cor
Tem vida
Tem paixão
Traz teu carnaval pra dentro de mim
Extrapole meu coração
Da mais louca e doce ilusão
Lá se foi a menina da folia
Levou embora minha pequena alegria
Foram embora os desejos
Os sonhos e devaneios
Tudo agora é pó
É cinza e chuva.
Patricio Junior
31.01.08
Ah! O Carnaval...
A felicidade arrebatada
A euforia da folia
Faz da ilusão minha pobre alegoria
A menina da alegria
Desfila pela rua todo seu gracejo
Um corpo que exala desejo
Ah! a menina da folia
Faz o meu carnaval mais feliz
Ela balança o ventre
Dança sem música
Faz do corpo sua melodia
Tem cor
Tem vida
Tem paixão
Traz teu carnaval pra dentro de mim
Extrapole meu coração
Da mais louca e doce ilusão
Lá se foi a menina da folia
Levou embora minha pequena alegria
Foram embora os desejos
Os sonhos e devaneios
Tudo agora é pó
É cinza e chuva.
Patricio Junior
31.01.08
Poema Litográfico
A Pedra e um desenho
Um movimento infinito
Limpo ao toque das mãos
Uma estranha força carinhosa
Que não deixa traços e rabiscos
Apenas um vestígio
A Pedra que nasce e morre
Pedra que quebra
Molhada e seca
Gordura pura
Acumula e acidula
Nua e crua se machuca
A vida é Pedra
Pedra que quebra
Renasce do chão
Pedra que alimenta a ilusão
Apaga de vez
O desenho vazio
Deixado pela solidão
A vida é Pedra.
Patricio Junior
07.07.09
A Pedra e um desenho
Um movimento infinito
Limpo ao toque das mãos
Uma estranha força carinhosa
Que não deixa traços e rabiscos
Apenas um vestígio
A Pedra que nasce e morre
Pedra que quebra
Molhada e seca
Gordura pura
Acumula e acidula
Nua e crua se machuca
A vida é Pedra
Pedra que quebra
Renasce do chão
Pedra que alimenta a ilusão
Apaga de vez
O desenho vazio
Deixado pela solidão
A vida é Pedra.
Patricio Junior
07.07.09
Beijos
O Beijo roubado
O Beijo esquivado
O Beijo mal-amado
Descompromissado
Mal-intencionado
Beijam por beijar
O beijo banal
Nada sentimental
Apenas carne
Lábios
Saliva
O Beijo que engana
O Beijo que leva pra cama
O Beijo iludido
O Beijo reprimido
O Beijo amigo
Beijo rancoroso
Truculento
Sabor de veneno
O Beijo que eu não quis
Da boca da meretriz
E sinto nos beijos
Meus erros e acertos
O Beijar e gostar
Beijar e enganar
Beijar e chorar
Beijar...
Sem ao menos ter alguém para amar.
Patricio Junior
21.04.08
O Beijo roubado
O Beijo esquivado
O Beijo mal-amado
Descompromissado
Mal-intencionado
Beijam por beijar
O beijo banal
Nada sentimental
Apenas carne
Lábios
Saliva
O Beijo que engana
O Beijo que leva pra cama
O Beijo iludido
O Beijo reprimido
O Beijo amigo
Beijo rancoroso
Truculento
Sabor de veneno
O Beijo que eu não quis
Da boca da meretriz
E sinto nos beijos
Meus erros e acertos
O Beijar e gostar
Beijar e enganar
Beijar e chorar
Beijar...
Sem ao menos ter alguém para amar.
Patricio Junior
21.04.08
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