quarta-feira, 28 de julho de 2010

A poesia fugiu


A poesia nasceu
Brotou descabida
Veio como azia

Nasceu da minha agonia
Adormeceu na luz do dia
E a noite saiu à revelia

Minha poesia foi doce...
Azeda...insossa...insolente...indecente

A poesia que se perdeu nas esquinas

No vazio das folhas
No vácuo dos sentimentos
Na fuga das tormentas

A poesia fugiu das saudades
da dor de saudade

Vai...foge sem medo
Sem olhar para o tempo
Sem causar mais ressentimentos


Patrício Jr
20.05.09

Um comentário:

Andrea Castel disse...

LINDA DEMAIS!!
Salve, salve toda essa profundidade, sensibilidade e romantismo... tão raros hoje em dia...vc é mesmo um POETA!!!